A doença, antes conhecida como psicose maníaco-depressiva, caracteriza-se pela oscilação de humor que vai de crises de euforia a depressão.
O Transtorno Bipolar (TB) foi identificado recentemente pela medicina, há cerca de 20 anos. A doença, antes conhecida como psicose maníaco-depressiva, caracteriza-se pela alteração de humor de uma pessoa, que oscila entre episódios de forte depressão e de euforia, também chamada de mania.
A Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB) estima que 1,8 milhões de brasileiros sejam portadores de TB, que se apresentam de diferentes formas. As causas ainda são desconhecidas, mas sabe-se que a doença é genética e pode aparecer em crianças e adolescentes.
A recomendação dos especialistas, nesses casos, é manter-se informado a respeito da doença com médicos e leituras. Compartilhar o problema com outros membros da família também pode ser uma saída.
Confira abaixo outras 10 dicas* que separamos para você saber lidar com o TB:
1. Apoie o paciente em momentos difíceis. Mantenha os medicamentos na dose certa e no horário prescrito;
2. Seja firme e tenha paciência. Isso porque o relacionamento com o paciente em euforia pode ser desgastante;
3. Detecte com o paciente os primeiros sinais de uma recaída; se ele considerar como intromissão, afirme que seu papel é auxiliá-lo;
4. Fale com o médico em caso de suspeita de ideias de suicídio e desesperança;
5. Estabeleça regras de proteção durante fases de normalidade do humor, como retenção de cheques e cartões de crédito em fase de mania;
6. Auxilie a manter boa higiene de sono e programe atividades antecipadamente.
7. Não exija demais do paciente e não o superproteja; auxilie-o a fazer algumas coisas, quando necessário;
8. Evite demonstrar sinais de preconceito que favoreçam o abandono do tratamento;
9. Aproveite períodos de equilíbrio para diferenciar depressão e euforia de sentimentos normais de tristeza e alegria;
10. Participe de terapias familiares em grupo, conjugal e orientações psicoeducacionais.
*Informações da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos
Por Natália Farah